O Centro de Aprendizagem Agrícola de Samanko (CAA) foi criado em 1962. Atualmente, enfrenta enormes constrangimentos, nomeadamente: formação insuficiente dos formadores, insuficiência de material e de equipamentos pedagógicos, instalações degradadas, infraestruturas insuficientes, falta de seguimento e de acompanhamento dos jovens diplomados, fraca ligação à Internet, etc.
O reforço das capacidades dos diferentes atores permitirá responder a um desafio importante que é de fazer da agricultura o motor do crescimento económico do Mali. Com efeito, o projeto está devidamente alinhado com a Lei de Orientação Agrícola no domínio da formação profissional agrícola, que visa alargar a profissionalização do sector agrícola.
A execução do projeto permitirá ao CAA Samanko não só desenvolver módulos e atividades em conformidade com as práticas agroecológicas existentes, como também redinamizar certas oficinas pedagógicas, a fim de melhorar ainda mais a qualidade da formação. As atividades de incubação dos estagiários/jovens diplomados e as eventuais formações contínuas dos produtores serão também priorizadas e melhor organizadas.
O projeto se resume no reforço das capacidades dos formadores e do pessoal administrativo do centro, na formação dos formandos e no acompanhamento dos jovens diplomados. Os formadores receberão formação em técnicas agroecológicas, engenharia pedagógica e de formação.
O pessoal administrativo será aperfeiçoado em matéria de gestão administrativa e na mobilização de parcerias. A formação dos formandos passará a incluir doravante módulos sobre a agroecologia. Serão organizadas sessões de formação e visitas de intercâmbio para os formadores e gestores do centro. Em relação aos jovens diplomados serão ministradas formações teóricas e práticas no domínio da agroecologia, e serão disponibilizados kits de inserção para aqueles que satisfazerem certos critérios específicos.
Contribuir para a melhoria da oferta formativa em agroecologia no Centro de Aprendizagem Agrícola (CAA) de Samanko (Mali)
Objetivo específicos
A estratégia de execução do projeto consistirá em sessões de formação para os formadores e o pessoal administrativo do centro, bem como na organização de visitas de intercâmbio ao Benim e ao Togo. Uma vez reforçado as capacidades, este pessoal procederá à revisão do programa de formação e das atividades pedagógicas de aprendizagem em benefício dos formandos e dos jovens diplomados no domínio da agroecologia, bem como ao fornecimento de kits de inserção profissional. Tudo isto será realizado num ambiente com infraestruturas renovadas e equipamentos e materiais pedagógicos adquiridos e instalados. Novos módulos de formação em agroecologia serão desenvolvidos e implementados como parte do programa de formação padrão, permitindo que os resultados do projeto sejam duradouros.
Resultados 1
- 10 funcionários administrativos e 30 formadores são formados
Resultados 2
- 02 visitas de partilha de experiências são organizadas
Resultados 3
- 05 módulos sobre boas práticas agroecológicas são elaborados e integrados nos programas de formação
Resultados 4
- 500 formandos com idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos são formados, dos quais 300 rapazes e 200 meninas (ou seja, 40% dos formandos)
Resultados 5
- 08 formandos/jovens licenciados são apoiados (kits fornecidos)
Resultados 6
- 06 blocos de instalações são reabilitados, 03 ha de perímetros são vedados, 06 unidades de compostagem são construídas
Resultados 7
- 01 hangar é construído
Resultados 8
- equipamentos de escritório são adquiridos: 2 laptops, 05 desktops, 10 mesas de computador, 04 aparelhos de ar condicionado, 15 cadeiras para visitantes com apoio de braço, 20 cadeiras sem apoio de braço, 02 mesas (tipo «ministro»), 02 poltronas
Resultados 9
- Insumos agrícolas são adquiridos: 08 toneladas de adubo orgânico, 20 litros de adubo líquido, 1.500 alevinos, 1.000 pintos, 12 coelhos, 20 sacos de ração para peixes, 10 sacos de ração para aves, 05 sacos de ração para coelhos